segunda-feira, 26 de maio de 2008

No segundo dia de batente fui admitido para mais uma função de segurar no reio. Destinado nas últimas horas de combinar crachá de uma cor com outra, amargava-me profundamente. Era bem cedo quando cheguei no ônibus de transporte do trampo. Sentei logo na frente. Não queria papo com ninguém. Estava realmente emburrado neste dia, geralmente, ao acordar fico emburrado. O Luciano, vizinho de quarto, artesão e falador, ficou tagarelando todo o momento da viagem, desperdiçando todo o espaço vazio do tempo. Fiquei mais emburrado ainda. Queria seu pescoço fora do ônibus, ou que fosse dentro, mas separado do corpo.
Então fui.
Eles chamavam de Q.G o lugar que estavam me empregando, via indisposição nos meus olhos durante momentos, (...) expressões faciais desfilavam sorrindo para mim, (...) eram das mais variadas facetas(...) eram de fazer empregar.
Tentei falar o menos possível, era inevitável. Fugia todos instantes possíveis. Fugia dela.
- ei natália, o que é que tem que fazer, afinal? Ah, sei lá meo , cheguei faz dez minutos. Aquela dona ali, falou que é só contar e colocar no saquinho verde.
Ainda embrutecido pensei (...) – puta merda, que sacola!
E contei camiseta, contei crachá, contei fio de microfone de rádio sem fio, coloquei somente quatro cadeiras em cada mesa, matei barata –para alívio delas- a única coisa que deixei de contar, de fato, tudo como posso, é que dentre sentimentos, só não contei eles próprios – as pessoas.
A nossa chefe pedia as coisas para eu fazer, porque sempre estava parado. O que ela queria? Que eu ficasse de um lado para o outro, que nem uma barata tonta?! Nunca!
Prefiro mil vezes ficar parado e ficar embrutecido. Era bom demais ficar embrutecido, eu ficava a todo momento. até distraído, elas, as chefes- porquê era mais de uma, na verdade eram duas- pensava duas vezes anates de falar com o garoto embrutecido, mas enfim falavam.
- querido?
Como assim, querido. O que ela estava pensando quando me chamou assim. Nunca demos uma. Não não, viche, muito feia. Já esperei coisa pior. Pois bem, ela me chamou por querido.
- Oi, o que você quer?
Eu era curto e grosso nas respostas. Mas obedecia. Obedecia pra compensar meu mal humor.
- você faz um favor zinho?
Não. Não vou fazer não. Como queria Ter falada isto.
- faço sim. Do que você precisa?
De um pinto bem grande? Pensei. E dei um risada da qual ela fez uma cara de desprezo. Ela era meio tonta, parecia que vomitava antes de falar. Ela não existia.
- Então, qual é o favor que você quer que eu faça?
- Primeiro, quantos anos você tem? Doida, só pode ser doida.
- 23.
- Você gosta de mulher? Lá vem ela ...
- Claro! Que pergunta.
- Não falo de qualquer mulher, uma mulher mais experiente na vida, com qualidades que nenhuma ninfetinha se dispõe. Então, gosta?
Fiquei embrutecido, encurralado, mas respondi.
- bem, mulheres experientes tem suas qualidades, as quais a experiência definem já as ninfetinhas, bem essas não estão no meu controle, elas me desatinam, me faz perder a cabeça ... sem ... meu, nem toda experiência do mundo me faria gozar como uma ninfeta me faz.
Sua cara de surpresa já diz o que se deve e não deve. Ela acreditou, desalinhada ela tenta se recompor.
- Nossa! Como você é sincero. E Cara-de-Pau!
Nesse momento fiquei intrigado. Ela disse cara de pau?! Minha Nossa Senhora, vixe Maria, o que será que ela está querendo.
Ainda não tinha me dado por si. E se dei já estava concebido, mesmo se não soubesse. Agora, disposto ir até o final com essa baboseira, esquecendo de onde me encontrava, a final, embrutecido com essa merda toda, decidi acabar tudo o que vier por cima.
- é garoto, eu sei o que você veio fazer aqui e isso que você quer não é apropriado neste local. Sei também da sua situação econômica e familiar, mas isso não vem ao caso, pelo menos, não neste momento. Faz o seguinte, antes que eu me arrependa. Empresta-me tua mãozona, agora abaixa aqui, isso bem pertinho, isso...
meu deus, o que era aquilo que eu estava fazendo ali em baixo do balcão principal? Uma velha, pelancas para todo lado, cruiz-credo. Não tinha mais nada o que pensar, essas imagens vêm a todo momento, meu deus. Fui guiado cego pôr aquela doida desvairada, desequilibrada, sem limites, e ainda por cima, pelancuda.
Meu deus, minha cara está molhada. Que visão do inferno, meu deus. Umas pelancas caídas com pentelhos umedecidos na minha boca. Um filme de Mogica. Estava tudo lambuzado, já não sabia onde me encontrar meio aquele absurdo todo, aquela lambança se espelhava. Cheguei escorregar o joelho, batendo o queixo no chão devido a lambança feita pelo sucos gozados. Entendi porque é que ela chamou-me de cara de pau.
Parti naquele momento, decidindo fazer uso deste novo atributo que me pertencia. E disse enfurecido, pelo qual alucinava feito caba da peste.
- Cara-de-Pau, não? É isso mesmo que você gosta?
- Então toma!
E foi, Tomei um impulso de baixo para cima com as mãos e os pés, mirando bem aquilo que estava acima de mim. Suas pernas abriram feito aguém partindo um melancia.
-Ai Caralho! Ai Caralho! Ai ai, tá doendo seu puto! Para para para!
De repente, depois do branco, escuro. Vejo seu corpo enorme tombar como geleia. Ouço tremendo, anestesiado, sua cabeça bater no chão. Que estrago, que lambança, que bagaço.
De fato, fiz da minha cabeça um pau bem gordo e potente, afim de parti-la ao meio. Estava feito de raiva que nunca senti até o presente. Não me importava mais com a conseqüência, já estava na merda mesmo, então tinha decidido entulhar com tudo. Com toda força.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Argentina, más aislada que nunca

La tercera potencia latinoamericana ha perdido peso internacional. Mantiene un sorprendente conflicto con Uruguay, se desentiende de la crisis de Bolivia, se aleja de Estados Unidos y se escribe poco con España

Argentina está sola. Su relación con Venezuela la ha alejado de Estados Unidos, un conveniente socio y aliado. A Bolivia le ha dado la espalda cuando más la necesitaba y su amistad íntima con Uruguay pasa por su peor momento. Poco a poco, Brasil le ha arrebatado todo su poder de influencia regional y con España, la madre patria, apenas si se escribe. El peor efecto a largo plazo de la crisis de 2001 para Argentina ha sido su desaparición del mundo. El país suramericano ha descuidado dos ejes clave de su política exterior: el fortalecimiento del Mercosur y las relaciones con la Unión Europea, ha perdido peso en los foros internacionales y ningún líder mundial se muere por visitarlo. En marzo, la secretaria de Estado de EE UU, Condoleezza Rice, ignoró sin rodeos a Argentina en una visita que hizo a Brasil y Chile.A la falta de una estrategia en política exterior se ha unido el carácter huraño del matrimonio que lleva en el poder desde 2003. Al ex presidente Néstor Kirchner no le importaban las relaciones internacionales, llegaba el último a casi todas las cumbres donde Argentina tenía algo que decir y se iba el primero. Kirchner es un economicista obseso que no se da cuenta de que la tercera potencia latinoamericana no puede sobrevivir sola y que debe tener una posición sobre los temas que se debaten en su región y el mundo. Lo triste es que con el modelo continuista de su esposa Cristina Fernández, presidenta desde diciembre, tampoco recuperará el lugar que por historia y cultura se merece.Argentina tuvo una clara oportunidad para hacerse un hueco entre las voces que pesan en la cumbre de la Organización Mundial de Comercio (OMC) de 2003 en Cancún. El país, representado entonces por Martín Redrado, fue parte del grupo que plantó cara a los Estados desarrollados en la lucha por un comercio más equitativo. Allí estaba Argentina, junto a Brasil, India, China y Suráfrica; y la prensa mundial quería saber lo que estos países pensaban. Allí estaba Redrado, junto al ministro de Exteriores brasileño Celso Amorín, la tarde en que el quinteto apoyó a los Gobiernos africanos para echar por tierra una cumbre a la que la UE y EE UU acudieron no sin cierta prepotencia. Argentina y Suráfrica no supieron aprovechar el tirón de popularidad que les dio la cita de México y se cayeron del cartel, mientras que Brasil echó mano de su maquinaria diplomática para lograr que le invitaran a los grandes foros internacionales y China e India se afianzaron como las potencias emergentes que eran. Para la cumbre de la OMC de Hong Kong de finales de 2005 ya sólo importaron las opiniones de Amorín y del ministro indio de Comercio, Humayun Khan. El titular de Exteriores argentino, Jorge Taiana, apareció en alguna de las últimas ruedas de prensa sentado en un extremo de la fila de conferenciantes muy molesto.

Durante el mandato de Néstor Kirchner, Argentina forjó una gran alianza con Venezuela que le valió para firmar contratos de suministro energético, colocar bonos de deuda pública al Estado venezolano y hasta para salvar de la quiebra a una empresa láctea. Pero como otro gran aliado de Venezuela es Irán, Kirchner no dudó en enfrascarse en una feroz batalla dialéctica y judicial con Teherán para evitar una confrontación con Washington y para aplacar la ira de la comunidad judía argentina, segura de que los iraníes han estado detrás de los atentados contra la embajada israelí en 1992 y una mutua médica judía en 1994 que costaron más de 100 vidas. Mientras Kirchner juega a quedar bien con todos, la diplomacia argentina le da la espalda a la crisis que vive Bolivia.

A pesar de que el país andino se sitúa al borde de la guerra civil, Buenos Aires desaprovecha la histórica influencia que tiene sobre La Paz y no hace nada para aliviar una situación que amenaza con desestabilizar toda la región. La política exterior argentina hacia Bolivia siempre se ha esforzado por sacar a La Paz de la órbita de Brasilia y atraerla hacia Buenos Aires. Basta recordar que el presidente Juan Perón accedió a comprar gas boliviano a principios de los setenta no por razones económicas sino estratégicas, para ayudar a Bolivia. Estos acuerdos se mantuvieron tanto durante las dictaduras de Jorge Videla y Hugo Bánzer como ya en las democracias de Raúl Alfonsín y Hernán Siles Suazo. Recientemente, la diplomacia argentina ha decidido ocuparse de la crisis boliviana. Pero ya no sola: Brasil y Colombia también participan en la mediación entre el Gobierno de Evo Morales y las provincias del Oriente, ricas en gas y petróleo.

Incapaz de hacer algo por Bolivia, el Gobierno argentino se enfrasca a tiempo completo en un sorprendente conflicto: la pugna con Uruguay por la construcción de papeleras en la margen uruguaya del río fronterizo. La evolución de este conflicto es probablemente el mejor ejemplo de la inexistencia de una estrategia de política exterior y de la propia crisis de representación interna que vive Argentina, en la que no hay ningún partido que cuestione la marcha de la diplomacia. Entre finales de los ochenta, cuando Uruguay hace pública su intención de crear una zona de reforestación para producir pasta de celulosa, y febrero de 2005, cuando el ex presidente Jorge Battle autoriza a la empresa finlandesa Botnia a construir la segunda planta de pasta de celulosa (con una inversión de 1.200 millones de dólares, la mayor recibida jamás por el país, y la perspectiva de crear cientos de miles de empleos), apenas se mentó el asunto de las papeleras. Durante todo ese tiempo, más de 15 años, ésta fue una cuestión que ambos países supieron gestionar sin mayores inconvenientes.

A partir de abril de 2005, cuando el Gobierno del socialista Tabaré Vázquez ratifica el compromiso uruguayo con las papeleras, la situación desbarra hasta convertirse en el agrio conflicto que ha llegado hasta la Corte de La Haya. Las organizaciones de ambientalistas y los gobiernos municipales y provinciales llenaron el vacío dejado por el Gobierno central en política exterior. Kirchner, por puro populismo, respaldó a estos grupos y Argentina acabó por convertir en papel mojado el tratado del río Uruguay de 1975 y el tratado de Asunción de 1991 que garantiza la libre circulación de bienes y personas en el área del Mercosur, permitiendo el bloqueo sistemático de la frontera fluvial. Era desconcertante ver al ex presidente Kirchner hacer una férrea defensa del medio ambiente cuando de las más de 200 leyes presentadas por su Ejecutivo al Congreso durante su mandato sólo un par fueron de protección ambiental. Mientras Buenos Aires buscaba la condena internacional de los planes uruguayos, Montevideo no paraba de cosechar respaldos a su proyecto.

Cristina Fernández hereda de su marido el conflicto con Uruguay y lo aviva. En su discurso de toma de posesión de diciembre de 2007 la presidenta trata a los uruguayos como hermanos y al mismo tiempo les acusa de violar los tratados internacionales. El presidente Vázquez estaba en la ceremonia, así que las declaraciones como poco pueden calificarse de inoportunas. No es de extrañar que tras este conflicto Uruguay se plantee dejar de ser miembro del Mercosur para convertirse en "asociado" y tener vía libre para negociar un acuerdo de libre comercio con Washington. Poco después de este desplante, otra crisis demostró el poco talante diplomático argentino. La presidenta ordena al Parlamento "repudiar la ofensa" de EE UU porque durante una investigación de las autoridades estadounidenses salta la sospecha de que Fernández ha recibido financiación para su campaña de parte del presidente venezolano Hugo Chávez.

En Europa poco se recuerda la existencia argentina excepto por sus excelentes futbolistas y porque visitar hoy Buenos Aires es barato gracias a la fortaleza del euro. Cristina Fernández pasó recientemente por París sin pena ni gloria. Al volver prefirió reunirse con la modelo Naomi Campbell que contarle a la prensa qué acuerdos clave para Argentina había cerrado con Francia. A España como presidenta aún no ha viajado y, aunque mantiene una relación cordial con el Gobierno de Zapatero, ni el mundo político ni el empresarial español le echan de menos. Tras su paso como candidata en julio del año pasado, a nadie le quedó claro cuál era el proyecto político, económico y social de Fernández. Casi un año después lo que entonces fueron dudas ha dado paso a la indiferencia.

Consumidor 'verde' já é visto como um risco aos negócios

http://txt.estado.com.br/editorias/2008/05/14/eco-1.93.4.20080514.3.1.xml

Estudo da Ernest&Young revela preocupação com ‘radicais verdes’

Andrea Vialli

O consumidor atento às questões ambientais e disposto a mudar seus hábitos de consumo para alternativas mais ecológicas já pode ser considerado como um potencial risco aos negócios. É o que aponta estudo da consultoria Ernst&Young, intitulado “Riscos Estratégicos aos Negócios - 2008 - Os Dez Maiores Riscos às Empresas”. O estudo, com base nas análises de 70 especialistas ao redor do mundo, avaliou 12 setores da economia e apontou as dez maiores ameaças para os negócios na atualidade.

Um deles é o que o estudo chama de “radical greening” - que pode ser traduzido como a adoção extremada de hábitos “verdes”, e que aos poucos está influenciando o comportamento das empresas. A militância dos consumidores ativistas figura lado a lado com outros riscos aos negócios, como mudanças na legislação, inflação dos custos corporativos e envelhecimento da população. O risco do “radical greening” aparece na nona posição na média dos maiores impactos, e seu peso varia conforme o setor em que a empresa atua.

“Setores como petróleo e gás, automobilístico, seguros, energia e saneamento têm nas questões ambientais um risco forte a ser gerenciado, principalmente por causa do aquecimento global”, diz Joel Bastos, diretor de Sustentabilidade da Ernst&Young. “Mas cresce também o risco das empresas que fabricam produtos de consumo, do setor bancário e do varejo, pois vemos claramente um cenário em que os consumidores vão banir empresas que não considerarem responsáveis”, completa.

Segundo o executivo, isso tem levado estrategistas de indústrias como a de automóveis a se empenharem no desenvolvimento de carros menos poluentes. “Há 30 anos, ninguém iria imaginar que o hábito de fumar seria tão combatido. Já existe um temor na indústria de que o automóvel se torne o novo cigarro”, compara. Em setores como alimentos, a preocupação ambiental caminha junto com a preocupação com saúde. “São tendências de consumo que andam juntas e que crescem na mesma proporção.”

São pessoas como a designer gráfica Fabiana Caruso, 28 anos, e seu marido, o nutricionista Francisco da Costa Silva Júnior, 29 anos. Integrantes do movimento conhecido como veganismo - não consomem qualquer produto de origem animal, como carne, leite e couro -, eles são céticos em relação às boas práticas da indústria de alimentos, medicamentos e cosméticos. Preferem comprar produtos de pequenas empresas, mais afinadas com a filosofia que praticam.

“As estratégias das grandes empresas em parecerem 'verdes' é só para conquistar mais um nicho de consumidores. Não existe um compromisso real de ser mais ético, mais sustentável”, diz Júnior. Ele observa, no entanto, que nos últimos anos aumentou a oferta de produtos com essa rotulagem - como grandes laticínios que oferecem produtos à base de soja. “Mas eles continuam sendo grandes laticínios, com práticas que não aprovamos.”

O casal já se acostumou a olhar minuciosamente rótulos e pesquisar a fundo os componentes dos produtos que compram. “Estamos sempre observando e repensando o que nos é apresentado como opção de consumo”, diz Fabiana, que revela ter banido definitivamente várias marcas de seus hábitos de consumo.

PERCEPÇÃO

A percepção dessas mudanças de comportamento dos consumidores já traz reflexos nos negócios de grandes multinacionais, que já começam a sentir a pressão desses grupos. Um exemplo é a rede varejista Wal-Mart, que desde 2006 vem tentando colocar mais produtos ‘sustentáveis’ nas gôndolas. Na prática, isso significa mais produtos orgânicos, aumentar a presença de produtos feitos a partir de materiais reciclados - o lançamento mais recente foi um coberto feito 100% de plástico PET -, estimular os fornecedores a desenvolver embalagens menos poluentes e até banir categorias que sejam consideradas inadequadas, como lâmpadas incandescentes, de sua marca própria.

“Em cinco anos, todos os produtos da marca própria devem se enquadrar nessa categoria. Atualmente, em torno de 15% dos nossos fornecedores já se adaptaram à exigência”, diz Fábio Cyrillo, diretor de marcas próprias do Wal Mart Brasil. A estratégia de expandir o sortimento de orgânicos faz parte do programa de sustentabilidade da companhia no mundo que envolve investimentos de US$ 500 milhões até 2010.

Gigantes de produtos de consumo, como Unilever e Procter&Gamble, também vêm tentando desenvolver produtos com a proposta de serem menos agressivos ao ambiente. Dona das marcas Omo e Comfort, a Unilever lança, nos próximos dias, um produto que promete ajudar na economia de água. Redes de fast food como o McDonald’s estão mudando o cardápio para se resguardar contra críticas de consumidores preocupados com saúde. “Antes de tudo, o ‘radical greening’ é bem informado, tem dinheiro e escolhe marcas. As empresas não podem prescindir dele”, resume Bastos, da Ernst&Young.

AS MAIORES AMEAÇAS ÀS EMPRESAS

Riscos regulatórios: referentes a mudanças na legislação

Choques financeiros globais: crises financeiras internacionais

Envelhecimento da população: futuro do trabalho e do consumo

Mercados emergentes: mudança na geopolítica dos negócios

Consolidação dos negócios: impacto das fusões e aquisições

Crises de energia: aumento expressivo do preço da energia

Transações estratégicas: perda de oportunidades de negócios

Inflação dos custos: aumento dos custos para se fazer negócios

'Verde radical': pressão por questões ambientais

Mudança de hábitos: tecnologia transforma os hábitos de consumo