sexta-feira, 2 de novembro de 2007

RPG faiado...

Aqui um quase roteiro de rpg que quase foi jogado que quase viro o primeiro livro duma série que quase empolgo.... hauhauhauihia


Pra fala que na Uem não se trabalham mentes....


Os seres humanos não estão sozinhos na Terra. De forma quase que irreconhecível, vampiros e demônios de diversos tipos habitam entre nós, sob uma maldição: seres que abandonaram a humanidade e ganharam atributos como a perpetuação eterna da existência e a clarividência se tornam reféns de suas conquistas - suas vidas se tornam de uma eterna angústia e o uso dos poderes leva-os cada vez mais ao inferno interior. Permanecem eternos somente no mundo dos homens, sem domínio dos três tempos da vontade de Deus e isolados da fonte de toda vida da qual Deus é agente.

Estes que pagaram o preço ao Criador coabitam conosco e buscam a única coisa que lhes é possível: o poder terrestre, e fomentam o desejo inconsciente de acabar com a angústia e a dor – em cada pedaço de célula desses seres um ódio emana e seus instintos assassinos voltam-se, como num sonho, contra o mesmo ser: aquele que limitou-os simplesmente por ter-lhes criado, como se a força criadora não lhe transcendesse também. Mas tal força está sob o domínio daquele que chamam de Deus, e contra isso nada pode ser feito – nem mesmo o mais esplêndido ser criado pôde negar-lhe a primazia, sendo condenado a se afastar da verdade da vida e se alimentar sempre da ruína de seus próprios sonhos, consumindo-os.

Mas a barreira dos três tempos pode ser quebrada, e é a própria força criadora que o permite:

ela está conectada com cada criação, e nem os portais de Deus poderiam barrar-lhe. Algo tão valioso se mostra ao alcance daqueles que desejam a queda do agente da criação, mas apenas seu sucessor poderá se valer disto unindo um exército suficientemente forte para atacar sua força especial: os chamados “Filhos Escolhidos de Deus”, os anjos mais poderosos do império divino que atrelam a misericórdia divina à fúria das “Santas Espadas”. Estes escolhidos se assemelham a Lúcifer, que os liderou por boa parte de seus caminhos, e se verão intimamente ligados ao conflito entre o Criador e o tutor que os guiou tantas vezes como exemplo. A causa poderá ser ganha por quem mantiver os Escolhidos ao lado, e aquele que agora os lidera se aproxima perigosamente de seu antigo capitão.

A guerra supra temporal se aproxima, maldade e bondade se relativizam e o poder por um força de criação movimenta o sub mundo abaixo de nossos cotidianos. Quais mistérios estão por trás da natureza de Deus? Será ele um despótico dono do poder que usa assassinos docemente criados com faces de anjos? Lúcifer, o sucessor, poderá ocupar o lugar que a ele predestinou-se um dia? Como poderá transcender a barreira dos três tempos de Deus e enfrentar a fúria implacável dos Escolhidos? E como os Escolhidos lidarão com o maior paradoxo da criação: a liberdade?

São eles seres tão apaixonados quanto Lúcifer, e a dor em matar cairá em cada um deles ao tentar impedir o irmão de dominar os tempos criados. Eles mesmos odiarão, e serão subjugados por emoções dos tolos homens, origem do mal que visam exterminar. A pureza os abandonará, e sangue manchará as penas brancas símbolos de sua santidade.

3 comentários:

Adalberto Proença disse...

é marco,
de vez em quando, aparecçe(o)de outra, não.
mas não é sempre assim...uma resposta, mas vale.

mas que desmensura,
e seguiram ocasiões e de diferentes pensamentos de umbigo.
A desconfiança está esperando por uma voz que a determine, e, no caso aqui, espera longa e espessa voz do dono do mundo, o soberano dos súditos, a rainha das panquecas aflita que estica com demasiada pressão. (Falar de povo?) o povo, sendo uma voz frouxa, miúda no parecer, se gurda pra si só. O (louco?) calado de se vê no povo, calado de corda, caderno e gadernal, que fardo!
O povo hoje, desconfiante e louco, espera acomodado e triste na felicidade da loucura.

Anônimo disse...

"O povo hoje, desconfiante e louco, espera acomodado e triste na felicidade da loucura."

"

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

(...) "


e seja bem vindo quando desejar meu caro

Rudah A. L. disse...

Cara...