segunda-feira, 5 de julho de 2010
Sub, sub...
antes fosse jornalista, presidente de ca ou líder de banda de rock... talvez dae vc tivesse um futuro. Mas atualizar o meu blog já é deveras trabalhoso.
:(
Ficas ae então, por algo que tem valor apagado e para algo que não tem sentido.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
El gran dilema de Lula ¿Qué hacer consigo mismo?, se pregunta ahora el presidente de Brasil
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Nosso momento chega no vento
Se vale como introdução, eu havia me esquecido de como nosso momento é este. De como o mundo vai passando e a gente parado observando, quando há quase que uma licença poética tramando para a ação. Como a gente consegue deixar o mundo passar por nos esconder em cotidianos medianos, problemas medianos, vidas medianas. Bicho, é a nossa hora!
É a nossa hora para fazer loucuras de amor. É a nossa hora de tocar numa serenata e escrever poemas. É a nossa hora de bancarmos os bobos e pintarmos as caras. É a nossa hora para enchermos a cara, falar de política e filosofia, mulheres e situações. Passou da hora de termos o controle do mundo em nossas mãos, para que brinquemos com ele. Passou da hora em pichar muros contra coronelismos modernos, lançar notas incestuosas sobre paternalismos políticos, xingar os malditos eleitores do collor, comemorar a morte do acm, tramarmos a morte do chávez e planejar atentados contra câmaras de vereadores ridículas por tanta corrupção.
É a nossa hora de tomarmos os palanques e dizermos não. Dizermos não ao sistema que se perpetua em carne podre. Dizermos não à mídia que investiga mais ou menos conforme seus anúncios, este ou aquele, situação ou oposição. Dizermos não aos bons e ingênuos homens do povo que votam em bondades temporárias, como se suposta bondade e ingenuidade condicionada pelo nascimento implicasse em burrice, termo menos chulo que encontro. Dizermos não ao senso comum de que o caminho certo é o mais fácil, de que a vida é ruim assim mesmo e que 20 minutos de orkut numa lan house resolvem todos os problemas do bairro.
Chegou a hora de nos livramos desta carapuça que nos colocam os mais fracos, que por medo lhes auto impuseram e que perpetuam no jeitinho brasileiro de ser. Porque jeitinho brasileiro é ser tosco, ser imbecil, ser acomodado. É coisa de gente sem estirpe que se afirmam da única maneira que lhes cabe: fazendo o discurso do não. Não dá, não pode, não faça, não grite, não reclame, não pergunte, não escreva. Não incomode o poder, não incomode a mim, o mandado. Não me faça pensar nisto ou naquilo, seu comunistinha... tenho filhos pra criar, casa pra cuidar e televisão pra assistir; porque eu sou alguém que se preocupa somente com o que é meu, e coletividade é coisa de retardado sem ter o que fazer.
Ok, chegou a hora de dizer não. Não somos comunistinhas, tampouco neo liberaizinhos ou coisas do gênero. Este tipo de generalização é pra movimento estudantil universitário movido a maconha e preocupados em conhecer algum líder revolucionário via cogumelos de pasto – algo místico, se é que me faço claro. Somos filhos de um país sem ditadura e sem inflação, fora do maniqueísmo aristocracia e proletariado; somos monstrinhos de assimilar informações de todos os tipos, a qualquer hora e em qualquer meio. E é isto que nos faz diferentes. Nós observamos tudo, temos acesso a um mundo infinitamente maior de coisas que nossos antepassados.
O problema é que nossa posição privilegiada não nos conduz á ação. Nós sabemos que o sistema político brasileiro é uma tranqueira, mas nem por isso saímos às ruas. Nós sabemos que verdades absolutas que insistem em nos vender são idiotas, mas não nos manifestamos contra. Nós vamos onde a modinha vai, e saímos de onde chegamos num piscar de olhos suficiente pra nos enfadar, porque modinha continua sendo modinha. Nós ouvimos as músicas que nos impõem, comemos o que nos dão, nos divertimos com emoções rasas, sempre compráveis. Vivemos, assim, num simulacro de vida, esperando o tal do carnaval que não chega.
Bom, já estamos na casa dos vinte e poucos, e o mundo espera um comando novo. Até quando vamos nos negar a tomar conta do patrimônio que é nosso por direito? Não quero ter que pensar sobre isso aos quarenta... não pretendo ser na velhice um melancólico, que deixou que os outros fizessem o mundo em que vive e que por isso corrompe-se dia a dia insatisfeito com sua vida. Este momento é nosso.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Aula 02
Minha respiração está ofegante. O coração bate depressa, me sinto esgotado. A cabeça a mil, como uma prova valendo o ano. O vento toca minha face, e me invade um sentimento de completude. Sim, a cabeça a mil, voz e corpo, tudo transpira existência. O movimento das mãos tem um poder nunca visto, o discurso se inflama, o corpo emana inconsciente uma vivacidade sempre buscada: só percebemos a felicidade depois que passamos por ela, inconscientes de estar-se lado a lado com o que importa. Ah, ergo o volume do carro e deixo Zombie invadir meu ser, pertencer a mim – ou seria eu o invasor, excessivo, pleno, transbordante? O doce não seria tão doce sem o amargo, o silêncio não teria valor sem um turbilhão para precedê-lo...
Sim, sim, é muito conceito, e todos eles não alcançam-me, simplesmente. Por mais que me esforce para enquadrar o que sinto em palavras, as palavras parecem não bastar. Poema, não mais que um poema; poema, e toda a linguagem que se reinventa, e todo sentido se reconstrói, e toda contingência se faz presente! E Drummond me valeu, sem que eu esperasse, sem que eu quisesse, sem que eu visasse; tomou conta de mim:
“Sua cor não se percebe.
Sua pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.”
Sim, a flor que pintamos em nossa mente, de cores e cores, pétalas e talos, nomes e perfumes: ela não é nada! É retrato mal feito do que é: a vivacidade de uma flor que nunca, nunca, é superada por uma idéia. Sim, a flor no asfalto é feia. E nela há toda a beleza possível: o quase milagre da existência, toda persuasão que me transtorna, toda uma existência que se excede. Emana existência, a flor sem cores e sem nome. Não há lógica, não há linguagem, não há metafísica que transcenda a condição de existir – tudo depende e se volta para a imersão que é o homem no mundo.
- Por mais que você tente me definir: eu, ou você, somos homens. Nunca, nunca tua definição poderá me abarcar. Nós somos maiores que tudo isso, entenda. Nenhum esforço teu fará de mim algo que se resuma em uma idéia, se eu não quiser: e se quero, a escolha de ser como me pensas ainda é minha!
...
Ele acabara a explicação. Os alunos o olhavam, silenciosos. Eles pegaram suas canetas e, orquestrados, baixaram suas cabeças e escreveram. O professor se virou, o ruído dos lápis a percorrer o papel, a angústia para preencher um sentido. Sim, vocês são livres meus caros, pensava ele; vocês têm responsabilidade sobre suas vidas, e não há outra implicação possível desta constatação que não seja em vivê-la da melhor maneira possível.
Aula 01
- Não para Sartre... Para você compreender o pensamento dele você não precisa de Deus, entende? Simplesmente não é importante.
- E de onde vieram as coisas então?
- Não sei, de algum lugar... quem sabe um dia a ciência explica né? O que importa, para Sartre, é o que fazemos aqui, vivos, os que acreditam em Deus e os que não acreditam. Deus simplesmente não entra aqui.
E assim começou a aula. Que deus é um conceito superado, vá lá. Que a fé de cada um não é derrubada por nenhuma filosofia, outros tantos. Mas ia ele explicar tudo em 50 minutos? Não dava; então o lance era reduzir: que deus simplesmente não esteja no meio do assunto, Sartre é ateu e pronto! Afinal, tinha que passar pelo realismo de Aristóteles, o idealismo cartesiano, dar uma pincelada no conceito de fenômeno de Kant e voilà: a Sartre, por fim. Bom, isso tudo cabia em uma aula de 50 minutos? Só tentando! Resultado: aprendiz de professor esgotado; alunos se perguntado em que Sartre entrava na história, e, por incrível que pareça, uma alegria.
Alegria de estar ali, tentando passar o melhor do pensamento que o homem já produziu. Alegria de ver os alunos se aceitando animais racionais, mas compreendendo que a essência sempre é um problema; concordando com a sensibilidade como fonte de ciência, e ficando ferrados com o velho x sobre infinito que impede a universalidade desta ciência. Sensação boa de ter alguém afirmando “então o homem é o nada!”, mesmo que ele não pudesse compreender totalmente o que abarca esta frase. E descobrir que metade dos seus alunos (mesmo que por uma aula) assiste Naruto? Não tem preço!
Mas voltando ao balanço do dia, foi a primeira aula: se pecou-se, pecou-se pelo excesso, nada que uma boa conversa e uma dose de tempo não resolvam. Ah, o tempo: “se eu fosse o professor de vocês...”, me peguei dizendo, “até falava um pouquinho sobre deus”. Valeu ainda o elogio do estagiário da Puc, orgulho bobo que achei que não pudesse sentir: sim, carrego comigo, para o bem ou para o mal, cada professor desses cinco anos de graduação, e hoje ficou claro o quanto isso é verdade.
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Há uma hora antes da aula, me via na minha própria turma debatendo a educação: qualidade em detrimento da quantidade e vice versa, dificuldade de trabalho com alunos mal (obrigado serzinho) educados, salários que não condizem com a dignidade da carreira... fundo do poço e inferno meio que se encontraram naquela discussão. Afinal, porque cada um estava ali, sentado, aprendendo um monte de conteúdos para no fim enfrentar uma realidade longe da ideal? Meu caro Thiago diria que por pura burrice, dada nossas últimas conversas! É trabalhoso pacas traduzir filosofia para uma turma de adolescentes – simplificar sempre é difícil -, você ganha mau por este trabalho, é tido como o “alternativo” da família por não ter escolhido uma profissão decente – porque médicos e advogados aprenderam por osmose, sendo, portanto, quase deuses – e tem grandes chances de perder os ideais que te levaram ao magistério.
Em suma, ser professor, ainda mais de filosofia, que não serve para nada, é quase um pedido de auto-ajuda: eu tenho problemas! Naquela turma, portanto, estavam os futuros infelizes do mundo – cara, aqui eu to falando igual ao Rudah.
E o engraçado é que estavam lá, apesar do panorama. Alunos ruins se conquistam, aulas ruins se melhoram, o salário um dia sobe, está na nossa mão mudar... Otimismo? Bom, já disse Merleau-Ponty que as justificativas não são nada se não há uma vontade que as preceda. Por que raios queremos ser professores então? Porque queremos, escolhemos assim, e ponto. Aos problemas que aparecerem depois da escolha, dê-se um jeito, oras.
Contraditório? Talvez, ao menos se aqueles que se propõem a ser professores se contentam com um contracheque e um título que lhe garantam viver acomodadamente e reclamar do mundo. Mas estes não são mestres, são somente carteiras de trabalho assinadas com profissão “professor”. Mestre? A vida não é rosa, e nem todos podem aceitar sinceramente este título. Mas a todos aqueles que se proporam a exercer o magistério, seja-lhes esta a meta: ser um mestre, aquele que educa, que forma, que faz surgir no aluno o melhor que a humanidade lhe confiou. É possível que não dê certo? Sim, quase provável né? É possível fazer dar certo? Que se acredite nisso, ao menos.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Tô! Mais num tô!?!
Bem, me encontro em condição semi-vegetativa pra falar a verdade, eis mais um fato que me obriga a escrever algo para o blog, já que não estou fazendo muito.
Tô por aqui, sempre por aqui, sempre atarefado. Mais quem não está? Se eu não me der o tempo que preciso quem irá dar? Estamos sempre mudando, deixamos coisas pra trás sem perceber que estamos deixando, mudamos nosso comportamento sem perceber que ele está mudando, e quando vemos já deixamos de fazer o que fazíamos.
Em um momento de distração enquanto escrevia isto... percebi que já estou quase comemorando 1 ano neste blog, irei apagar a minha primeira velinha como colaborador em outubro, mais será que eu estarei nesta data?
Tô! Mais já não sou a pessoa que tava, ou será que a indisponibilidade seja apenas por algum tempo, momento. Será que volta? volto?
Acho que já enrolei demais... mais pra qualquer coisa que precisarem de mim, podem contar comigo, pois como já afirmei: Tô! Mais num tô!?!
domingo, 13 de julho de 2008
Brasil petrolero: La caña de azúcar contra el crudo
Brasil petrolero: La caña de azúcar contra el crudo
Avanza la producción de etanol en la economía brasileña. Ya es la segunda fuente energética, superando a la hidroeléctrica. El 70% de los autos que se fabrican son "flex", pueden consumir nafta o alcohol o una mezcla de los dos.
Por: Gustavo Sierra
Fuente: RIO DE JANEIRO. ENVIADO ESPECIAL
Y no es sólo Roselí. El presidente Lula da Silva piensa exactamente lo mismo. Cuando lo llevaron en la mañana del 26 de octubre del año pasado al Cenpes, el máximo laboratorio de Petrobrás en la Ilha do Fundao, en la bahía de Río, para mostrarle un video en 3-D con los descubrimientos de enormes yacimientos de petróleo en la denominada Cuenca de Santos, con unas reservas de unos 50.000 millones de barriles de crudo, cuentan que después de festejar la noticia les advirtió a los directivos de la empresa pública brasileña: No vayan a dejar de lado el etanol. Nos costó demasiado lograrlo y tenemos que continuar produciendo tanto petróleo como alcohol .
Los brasileños tienen que agradecer esta riqueza a la dictadura militar que gobernó de 1964 a 1985. Cuando llegó la crisis energética de los 70, la economía brasileña se hundió y los militares ordenaron a los ingenieros de la empresa nacional de petróleo que encontraran una solución nacional . Los técnicos de San Pablo tomaron lo que más tenían a mano y que el país producía desde el Siglo XVI, la caña de azúcar. En ese momento el valor internacional de la caña era muy bajo. Con los precios del crudo tan altos, comenzaron a producir el primer combustible de alcohol que fue acompañado por una incipiente producción de autos que pudieran funcionar con este fluido. En 1989 el precio del azúcar se elevó nuevamente y los conductores brasileños se quedaron sin la solución nacional . Recién en el 2003 se le volvió a dar impulso con la salida al mercado de los autos denominados flex que pueden funcionar tanto con gasolina como con etanol o la combinación de ambos en cualquier proporción. Este año se fabricarán en Brasil 1,1 millón de autos, el 70% flex y solamente destinados al mercado interno.
Biocombustible comenzó a ser una mala palabra hace unos meses cuando sobrevino la crisis de los alimentos. El etanol se puede producir de diferentes granos como el maíz o la soja. Y en Estados Unidos o Alemania se destina una enorme proporción de las cosechas de esas oleaginosas para hacer combustible. Pero no acá en Brasil, que lo hacemos de caña de azúcar que no se necesita para comer , se queja Tadeo Andrade, del Centro de Tecnología de la Caña de Azúcar. El presidente Lula cree que la mala fama se debe a un lobby de los intereses petroleros. Obviamente que son las petroleras que no quieren ceder su poder , dijo durante la Cumbre de presidentes de América latina y la Unión Europea. Si no hubiéramos encontrado el petróleo nos estarían diciendo que hacemos etanol a cualquier costo. Ahora tenemos petróleo y vamos a producir etanol a pesar de ellos y de quien se oponga .
Mas allá de cualquier discución, lo cierto es que el etanol es la segunda fuente en importancia dentro de la matriz energética brasileña. Está detrás del petróleo pero adelante de la hidroelectricidad. La caña de azúcar representa el 16% del total de la energía. La expectativa del gobierno es que los productos emanados de la caña alimenten también las usinas térmicas generando para el 2015 una potencia total instalada de 24.000 megavatios.
En las oficinas de Petrobrás en la avenida República de Chile, en el centro de Río, me explican claramente la ecuación por la que la caña de azúcar tiene una ventaja sustancial por sobre cualquier otra oleaginosa en la producción de etanol. El costo de producción del alcohol brasileño es de 20 a 25 centavos de dólar por litro. El etanol producido de maíz en Estados Unidos cuesta al menos 10 centavos más , recita uno de los ingenieros. El producto brasileño tiene un mejor rendimiento energético. Por cada unidad de energía utilizada en la producción se obtienen entre 8 y 12 unidades de energía generadas por el etanol. En el caso del producto estadounidense esa relación es de apenas entre 1,3 y 1,8 unidades de energía , agrega orgulloso el hombre que tiene estampada una banderita verde-amarella en su corbata. El último dato lo larga cuando ya estamos en la puerta del ascensor para despedirnos: Cada hectárea de caña de azúcar rinde unos 6.800 litros de alcohol .
Pero Silvio Donizetti Palvequeres, el presidente del sindicato de cortadores de caña de Riberao Preto, el centro de la producción en el estado de San Pablo, no encuentra tantas bondades en este boom de su industria. Antes cada trabajador cortaba unas 4 toneladas por día, ahora nos exigen 8 o 10, y si no llegamos nos echan. Tenemos que trabajar el doble que hace 10 años y las condiciones de trabajo continúan siendo muy malas , contó Donizetti en un programa de la O Globo. Y los ecologistas están que braman. La producción de caña de azúcar y la de soja está tomando las tierras que hasta ahora tenían los ganaderos en las tierras fértiles del sur y el centro del país. El resultado es que los ganaderos se desplazan hacia la Amazonía donde las tierras son más baratas y la deforestación muy fácil. Sólo en el mes de abril, de acuerdo al Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), se perdió un área de la selva equivalente al perímetro de la ciudad de Río de Janeiro, 1.123 kilómetros cuadrados. La devastación es mucho más intensa de lo que imaginábamos , dijo Gilberto Cámara, el director del Inpe, que monitorea la Amazonía con imágenes provenientes de satélites. De acuerdo al ministro de Medio Ambiente, Carlos Minc, el 80% de la deforestación es producto del buey pirata . De esa manera se denomina al ganado que es llevado a la frontera selvática en forma clandestina. El grupo ecologista Amigos de la Tierra pidió que se detenga la plantación de caña de azúcar y de soja hasta que se pueda regularizar la tenencia de tierras para estas producciones. Y un estudio del Banco Mundial advierte que al menos 42 millones de hectáreas de la selva amazónica se encuentran en situación irregular. Se trata de una tierra sin dueño con títulos falsos y ocupaciones de tierras ilegales. Una situación que contribuye a la deforestación a mansalva.
Por ahora, la llamada revolución verde parece estar ganando la partida y el gobierno ve en el etanol el equilibro perfectamente ecológico a las emisiones de gas invernadero provenientes de la quema de fósiles como el petróleo. En el ministerio de Asuntos Estratégicos de Brasilia ya están pensando mucho más allá de los campos de caña y la selva. El llamado ministro de ideas Roberto Mangabeira Unger trabaja sobre un proyecto que ya está poniendo en práctica Petrobras, el de crear complejos bioenergéticos , la construcción de plantas de producción de biocombustibles que sean absolutamente autosuficientes. Hasta hace unos pocos meses Unger era un teórico de Harvard y hasta llegó a calificar al gobierno de Lula como uno de los más corruptos en la historia de Brasil . A Lula no le hizo mella el comentario y lo llamó para que pensara un país de los próximos treinta años. Tenemos que imaginarnos lo imposible , dijo Unger cuando asumió y muchos del propio entorno presidencial lo miraron como a un loco. Pero Unger está acostumbrado a que sus ideas se adelanten al tiempo y sigue adelante. Paulo Roberto Costa, el director de Abastecimiento de Petrobras, explica en forma más llana la idea en la que ya venían trabajando en la compañía y con la que se asociaron con la japonesa Mitsui. Los complejos bioenergéticos son una unidad de producción de etanol que se genera con una energía proveniente de la biomasa de bagazo, el desecho de la caña de azúcar. Y, a su vez, para alimentar a los tractores y camiones que llevan el combustible o levantan las cosechas, de los desechos de las hojas produciremos biodisel , explica Costa. Ya hay contratos para levantar los primeros cinco complejos a un costo de entre 200 y 250 millones de dólares cada uno. Se prevé que generarán en cada unidad 180 millones de litros de etanol por año y una energía eléctrica con capacidad excedente de 50 megawatts.
En la estación de servicio de la avenida Atlántica, con las veredas de ondas blancas y negras, los surfistas que pasan cargando sus enormes tablas y el dúo de cantantes callejeros nordestinos que emprende un forró en un berimbao y una guitarra pequeña, Joao, el garoto que carga el etanol no sabe de estrategia ni de pensamiento futurista. Tampoco Roselí, la conductora del Montana modelo 2004, se imagina lo imposible como pide el ministro Unger. Pero saben que son parte de una revolución energética que está ocurriendo en Brasil.
terça-feira, 24 de junho de 2008
O sexo oral
Como explicar o fenômeno? Bom, não sou especialista em neurologia. Mas desconfio que há uma parte do meu cérebro que simplesmente desliga quando existem mulheres a conversar "conversas de mulheres". O meu drama não se limita a séries de tv. Por diversas vezes tombei da cadeira em mesas de restaurante, para pânico das meninas que conversavam em volta. É embaraçoso. E é mais forte do que eu.
Não sou misógino, não sou machista. Com os homens é exatamente a mesma coisa: quatro amigos debatendo "assuntos de homens" futebol, carros, economia, eventualmente mulheres e eu ronco alto. O problema, creio, está nas "conversas de gênero": previsíveis, entediantes, circulares. Serei caso único? Não creio. E há vários anos que defendo "audiobooks" só com homens, ou só com mulheres, conversando os temas habituais entre si. Seriam vendidos em farmácias sem necessidade de receita médica. Não há coisa mais narcótica.
Assim se entende o meu recente ordálio numa sala de cinema. Por motivos de promessa religiosa, assisti a "O sexo e a cidade", versão filme, e posso garantir que teria sido preferível ir a Fátima. O filme pretende fechar a série, retomando o destino das Spice Girls alguns anos depois. A morena está casada e feliz. A ruiva está casada e infeliz. A loira não está casada mas está feliz. E a intermédia, personagem central que narra o destino das outras, quer casar para ser feliz.
É provável que algo tenha acontecido entretanto, porque quando acordei o placar eletrônico estava ligeiramente alterado: a ruiva não estava mais casada e continuava infeliz; a loira continuava solteira mas agora infeliz; e a intermédia não casara porque o namorado não quis. A morena engravidou (ou engordou? juro que não sei). E até apareceu uma negrinha em cena para preencher a cota das minorias. Moral da história? Temos negra, ruiva, loira, intermédia. E até uma criança oriental, que a morena adotou. Volta, Benetton, estás perdoado. E, por falar em Benetton, pelo meio há muitas imagens com malas, sapatos, vestidos no fundo, as páginas da "Vogue" em movimento. Nada contra a "Vogue", claro, uma das melhores revistas do mundo (sobretudo a italiana). Mas a "Vogue", ao contrário do filme, não dura dez horas.
E no final de tudo, o que resta para contar? Depois de breve pesquisa, descubro teorias interessantes sobre o fenômeno "Sexo e a Cidade". Todas elas sublinham o mesmo ponto: "O sexo e a cidade" representou, na tv, um grito de libertação feminina, permitindo que as mulheres pudessem falar e comportar-se como os homens. A tese é interessante e, para além de interessante, claramente contraditória.
Primeiro, ela defende que a melhor forma das mulheres se "libertarem" passa por serem tão vulgares como os mais vulgares dos homens: nas conversas e nos comportamentos. Uma mulher "liberada" é, digamos, um homem com sapatos Manolo Blahnik.
Mas a ironia maior é que não há "libertação" alguma em "O Sexo e a Cidade": assistindo intermitentemente ao filme (e relembrando as intermitências da série), só a Spice loira parece escapar aos sofrimentos típicos das fêmeas. Ela, pelo menos, é coerente, devorando macho atrás de macho sem sentimento de culpa. As restantes não se distinguem da minha bisavó, sofrendo com as inevitáveis tropelias dos homens. Elas são mulheres livres, com certeza e, no entanto, querem amarrar-se ao primeiro homem que encontram e idealizam. "O sexo e a cidade" não oferece a alegria libertadora das mulheres; oferece as lágrimas delas pelo Príncipe Encantado que, afinal, era um sapo. Não há coisa mais reacionária.
E não há coisa mais narcisista também. Porque se existe alguma originalidade em "O Sexo e a Cidade", ela não está no sexo. Está, curiosamente, no amor. Na definição de um novo e patético tipo de amor para o século 21. Não é por acaso que a narradora da história confessa recorrentemente que partiu para Nova York em busca de grifes e de amor. A intenção revela o mesmo propósito e a mesma confusão: encarar objetos, ou pessoas, como uma forma de preencher o vazio.
Admito que vestidos Vivienne Westwood possam cumprir essa função. Mas as pessoas não são objetos; e o amor é o oposto desse programa; ele não existe para nos satisfazer a nós; ele existe para lembrar que alguém é mais importante do que nós. Curiosamente, e nos últimos anos, só houve uma série televisiva com coragem para enfrentar essa verdade. Chama-se "The Mind of the Married Man". Não teve sucesso entre as massas.
João Pereira Coutinho, 31, é colunista da Folha. Reuniu seus artigos para o Brasil no livro "Avenida Paulista" (Ed. Quasi), publicado em Portugal, onde vive. Escreve quinzenalmente, às segundas-feiras, para a Folha Online.
E-mail: jpcoutinho.br@jpcoutinho.com
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Vendendo a Amazônia
É claro, porém, que isso não vai acontecer. Nossos valorosos militares, secundados por grande parte da população (inclusive gente inteligente), padece de dores físicas só de considerar a hipótese de que a Amazônia possa não ser mais "nossa".
É este "nosso" que eu gostaria de discutir um pouco hoje. Eu não sinto em absoluto que a Amazônia seja "minha". Para começar, nunca pisei lá. OK, falha minha, mas acredito que eu seja acompanhado nela pela maioria dos brasileiros. Estou também convicto de que eu, como a maior parte da população do país, mais perco do que ganho com as queimadas promovidas por pecuaristas e sojicultores locais. Na verdade, sé é correta, como parece que é, a tese de que o carbono de origem antropogênica representa uma ameaça às gerações futuras, tenho razões legítimas para querer o fim deste verdadeiro holocausto vegetal, que, apenas entre agosto de 2007 e abril de 2008, já custou à floresta pelo menos 5.850 km2 de cobertura, o equivalente a quatro vezes a cidade de São Paulo.
Não estou, evidentemente, com essas minhas considerações, isentado estrangeiros de seu quinhão de culpa pelos percalços planetários. Afinal, no passado, eles destruíram suas florestas e, no presente, seguem emitindo quantidades absurdas de carbono por conta do uso irrefletido de carrões, os populares SUVs, e níveis pouco sustentáveis de consumo em geral.
Eles patinam até mesmo nas, por assim dizer, razões morais. Ao canadense ou finlandês que nos cobra pelas queimadas, podemos retorquir: --Ah é?! E o que vocês estão fazendo para impedir o derretimento do permafrost, que inunda a atmosfera com milhares de toneladas de carbono ao ano?
O ponto, porém, é outro. Quero frisar que, embora exista a possibilidade teórica de que internacionalizar a Amazônia seja uma solução boa para a maioria dos brasileiros (e dos terráqueos), não conseguimos nem ao menos discuti-la de forma serena, porque esse tal de nacionalismo já faz com que muitos de nós a etiquetem como "alta traição".
O que, além das fronteiras geográficas internacionalmente reconhecidas --um mero marco legal--, torna a Amazônia "nossa"? Receio que só o que sobra seja esse sentimento meio bruto de que ela nos pertence porque pertence. É um conceito, por assim dizer, fora de lugar. Os mecanismos mentais que disparam o nacionalismo fazem sentido evolutivo na escala da aldeia, dimensão em que reforçam os vínculos e brios do grupo e o tornam mais apto a enfrentar e derrotar ameaças externas, como catástrofes naturais e tribos inimigas que queiram expulsá-los de sua terra.
No mundo moderno, entretanto, o nacionalismo tem servido mais para produzir guerras pouco razoáveis e muito mortíferas do que para cimentar de forma saudável o senso de comunidade. Em populações que se contam na casa dos milhões de habitantes dispersos por áreas às vezes continentais, a melhor forma de despertar a cumplicidade belicosa característica do nacionalismo é recorrer a bandeiras abstratas e artificiosas. Tomemos o recente caso de Kosovo, que opôs sérvios a albaneses. Embora a maioria do habitantes dessa região da antiga Iugoslávia seja de origem albanesa, o território é considerado berço nacional da Sérvia. Foi ali que, em 1389, eslavos cristãos liderados pelos sérvios enfrentaram a invasão otomana. Perderam, mas o local segue sendo considerado vital para a "alma da Sérvia como nação". Por menos razoável que pareça, boa parte dos sérvios prefere sujeitar-se a bombardeios e sanções por parte do Ocidente a desistir desse pedaço de terra miserável e integrar a rica UE.
Há vários outros filmes parecidos. O final nunca é bom. Uma lista curta, restrita às últimas décadas, inclui a patacoada argentina em torno das Malvinas (1982), a Guerra do Futebol, travada entre El Salvador em Honduras em 1969, por causa de uma partida de ludopédio e um contencioso em torno de imigração, e a famosíssima Guerra da Salsinha, que já tive oportunidade de comentar aqui.
É por conta dessas palhaçadas e de muitas outras, por vezes com conseqüências ainda mais trágicas, que sinto um frio na espinha só de ouvir palavras de ordem como "A Amazônia é nossa". Por certo que é, mas e daí? Estamos fazendo um bom trabalho com ela? Não seria melhor vender de uma vez? Se isso fere muitas suscetibilidades, por que não alugá-la para que seja preservada e deixe todas as partes satisfeitas?
O maior drama do homem contemporâneo é que, embora vivamos em sociedades pós-industriais de alta tecnologia e populações absurdamente grandes, permanecemos equipados com uma estrutura psíquica que nos faz raciocinar na escala da aldeia. Por mais globalizada que tenham ficado nossas metrópoles, ainda vemos o estrangeiro como uma ameaça. O nacionalismo e o racismo daí derivados não são as únicas chagas decorrentes do descompasso entre o mundo como ele está e a nossa forma de percebê-lo. Outro exemplo vem da economia. Por mais sofisticado que se tenha tornado o mercado financeiro, ainda consideramos os juros uma imoralidade, e o intermediário, um sanguessuga. Algo dentro de nós diz que não é justo ganhar dinheiro sem "fazer nada". Não nos ocorre que o valor do dinheiro varia dependendo de quem precisa dele nem que disponibilizar bens é uma forma de agregar valor.
O mesmo vale para o campo dos costumes. Por menos razoáveis que sejam, não conseguimos no livrar de certos tabus sexuais e sociais que, sem acrescentar muito, relegam milhões de humanos à marginalidade. Também ainda não fomos capazes de superar a idéia inverossímil de que fomos criados por uma espécie de papai do céu de moral severa a quem devemos obediência total.
Hélio Schwartsman, 42, é editorialista da Folha. Bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha Online às quintas.
E-mail: helio@folhasp.com.br
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Las claves de la 'bossa'
La búsqueda de la perfección en la sencillez. "Si soy capaz de imaginar una canción, me siento realizado. Es la compensación a un desafío siempre mortificante. Si algo falla, mi dolor es físico", dijo. La repetitiva Undiú -una de las contadas composiciones de João Gilberto- suena como un mantra en este disco. Apenas una guitarra y una voz, con algunas gotas de percusión, para versiones insuperables de Eu vim de Bahia (Gilberto Gil), Avarandado (Caetano Veloso) o É preciso perdoar (Carlos Coqueijo y Alcivando Luz). Miles Davis comentó que João sonaría bonito hasta leyendo el periódico.
Tenório Jr., 'Embalo' (Dubas, 2004)
Grabado por el pianista en 1964, con 23 años, junto a Raul de Souza y Edson Maciel (trombones) o Paulo Moura (saxo alto). Tenório Jr. salió del hotel Normandie, en Buenos Aires, donde tocaba con Vinicius y Toquinho, la madrugada del 18 de marzo de 1976, y nunca más se supo de él. Tenório, que amaba a McCoy Tyner y Bill Evans, sería una metáfora de la historia de una música instrumental que vivió su edad de oro entre 1959 y 1965. Un lenguaje, llámesele jazz brasileño o samba jazz, revolucionario. La máxima expresión de aquella música fantástica está en tríos como Zimbo, Tamba o Jongo.
Bebel Gilberto, 'Tanto tempo' (Crammed, 2000)
Bebel Gilberto nació en 1966 en Nueva York y es hija de Miúcha y João Gilberto, sobrina de Chico Buarque y prima de la mujer de Carlinhos Brown. Su primer compacto, Tanto tempo, se convirtió en el tercer disco brasileño más vendido de todos los tiempos en Estados Unidos. La chica es la cabeza visible de una bossa nova que se siente a gusto con la electrónica -fórmula en la que se mueven grupos como Bossacucanova- y se recibe mejor lejos de Brasil que en su propio país. Su voz suave y melancólica es deudora de Silvia Telles, Nara Leão y Astrud Gilberto.
Antonio Carlos Jobim, 'Antonio Carlos Jobim' (Elenco, 1964)
Edición brasileña del primer disco de Jobim: The Composer of Desafinado Plays. Tenía ya 36 años. Doce joyas (Garota de Ipanema, Insensatez, Desafinado, Corcovado, Água de beber, Meditação, O amor em paz, Chega de saudade...) en una grabación instrumental -el maestro toca el piano con su habitual estilo económico- que produjo Creed Taylor en 1963 para Verve en Nueva York. Con arreglos para orquesta de cuerdas de Claus Ogerman y las escobillas del gran Edison Machado. La revista Down Beat le otorgó cinco estrellas porque no había más.
Stan Getz y João Gilberto, 'Getz/Gilberto' (Verve, 1964)
Grabado en marzo de 1963, no salió a la venta hasta meses más tarde porque la discográfica no lo veía claro. Con ventas millonarias y cuatro grammies, la bossa nova se proyectaba mundialmente: Stan Getz (saxo tenor), Jobim (piano) y João Gilberto, acompañados al bajo por Tião Neto y a la batería por Milton Banana. Astrud Gilberto debutaba como cantante en The girl from Ipanema -llegó al número uno en EE UU- y Corcovado. Además de Jobim (Desafinado), Caymmi (Doralice) y Ary Barroso (Pra machucar meu coração). Las inesperadas divisiones de la línea melódica que hacía el brasileño fascinaron a los músicos de jazz.
Elis Regina y Tom Jobim, 'Elis & Tom' (Philips, 1974)
El encuentro de la mejor cantante de Brasil con su mayor compositor. Y el regalo que Philips le hacía a Elis Regina por sus 10 años en la casa. Una obra maestra. Nadie ha superado el dúo de Aguas de marzo. Orquestado por César Camargo Mariano, combina en sobrios arreglos, éxitos y temas menos conocidos del cancionero Jobim: Só tinha que ser com você, Brigas nunca mais, Pois é, Modinha, O que tinha de ser. La versión que publicó hace cuatro años el sello Trama, amén de un sonido espectacular -con las 14 canciones en CD y un DVD-, permite disfrutar de los comentarios de la grabación. Alguien habló de haikus sonoros.
João Gilberto, 'Amoroso' (Warner, 1977)
Los primorosos arreglos de cuerdas de Claus Ogerman envuelven la voz y la guitarra de João Gilberto en este disco de cabecera. El genio bahiano frasea un Gershwin de forma única -S'Wonderful-, convierte una canción italiana en un clásico -Estate - y borda un bolero mexicano -Bésame mucho-. Para completar el cartel varias gemas de Jobim: Wave, Zingaro -versión instrumental de Retrato em branco e preto-, Caminhos cruzados y Triste. Y un fantástico Timtim por timtim. Amoroso se grabó en Nueva York, entre el 17 y el 19 de noviembre de 1976, y en Hollywood, del 3 al 7 de enero de 1977.
Henri Salvador, 'Chambre avec vue' (Exxos, 2000)
Caetano Veloso afirma que Habitación con vistas es el disco de bossa nova más hermoso de los últimos lustros. Con canciones de los jóvenes Benjamin Biolay y Keren Ann, vendió millón y medio de ejemplares. El francés, admirador de Sinatra y Nat King Cole, conservó una voz flexible y sedosa hasta su muerte, a los noventa años. Grabó un último disco en Río de Janeiro, con Caetano Veloso y Gilberto Gil, y arreglos de Morelenbaum. No había regresado a Brasil desde 1945 cuando estuvo con la orquesta de Ray Ventura huyendo de la guerra en Europa y se ganó al público con una imitación de Popeye.
http://www.elpais.com/articulo/cultura/claves/bossa/elpepuculbab/20080612elpepucul_7/Tes em 16/06/08